Existem mitos e verdades sobre a Raiva que ainda são perpetuados na sociedade. Ainda há quem acredite, por exemplo, que a Raiva só é transmitida por meio de mordida, por exemplo. Mas, afinal, o que você sabe sobre a raiva?
tempo de leitura: 4 minutos
Além de ser um grande perigo para os animais, a raiva é uma zoonose, ou seja, também pode ser transmitida para humanos. Esta doença atinge todos os mamíferos, incluindo ruminantes, felinos e morcegos. Como a evolução da doença é muito rápida, a raiva mata quase 100% dos pacientes infectados, incluindo os seres humanos.
Como um dos sintomas da raiva é a agressividade, a principal forma de infecção se dá pela mordida do animal infectado. O que muitos não sabem é que a transmissão também pode ocorrer quando você é arranhado ou lambido em feridas ou mucosas por um animal infectado, pois o vírus da raiva se aloja, entre outros tecidos, nas glândulas salivares do doente.
A principal imagem da raiva em cães e gatos, ao menos no imaginário popular, é um animal babando ou com a boca ‘espumando’. No entanto, este momento representa os sintomas de uma das etapas da doença.
Esta primeira etapa, também conhecida como ”raiva furiosa” é a primeira fase e pode durar cerca de 1 a 4 dias, causando alterações, como:
Em seguida, tem início a fase também chamada de “raiva paralítica”, em que os sintomas neurológicos se acentuam:
Quando o paciente chega à segunda fase, geralmente vai a óbito em cerca de 48 horas.
Infelizmente, a raiva entre os pets não tem cura e quando os sintomas aparecem, é tarde demais. Uma vez que muitas doenças neurológicas têm manifestações clínicas semelhantes, somente um médico veterinário pode identificar se a raiva é uma das suspeitas prováveis. Por isso, em caso de suspeita, é imprescindível levar o animal ao veterinário.
A Raiva não possui um tratamento eficaz conhecido para os pets. Portanto, a eutanásia costuma ser indicada sempre que são observados sinais muito evidentes de raiva canina.
Para a Raiva, o ditado ‘é melhor prevenir do que remediar’ se aplica perfeitamente. Apesar de ser uma doença muito perigosa, a prevenção é simples: vacina.
Geralmente, a primeira dose é administrada ao pet ainda filhote, a partir de 3 meses de vida. Depois, a imunização deve ser reforçada anualmente.
Assim, manter a carteirinha do pet em dia é importante não só para a segurança dele, mas também para a sua. Até logo!