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Os pets podem tomar medicação humana?

Os pets podem tomar medicação humana?

Remédios humanos e veterinários são iguais? Veja as diferenças!

Para iniciar esse texto é importante deixar claro uma coisa: nenhum medicamento é adequado para os pets sem que seja prescrito por um(a) médico(a) veterinário(a). Mas, então, os pets podem tomar medicação humana ou não?

tempo de leitura: 4 minutos

Em situações de emergência e desespero, os tutores acabam oferecendo remédios humanos aos animais. Mas, caso os pets recebam tratamento com medicações humanas, sem uma avaliação e prescrição direta de um veterinário, esta ação pode se tornar muito problemática, já que a forma como os animais reagem aos medicamentos não é a mesma que nós seres humanos.

Medicamentos humanos proibidos para os pets

  • Antiinflamatórios (piroxicam, diclofenaco, ibuprofeno)
  • Anti-sépticos de vias urinárias (sepurim, pirydium)
  • Analgésicos (paracetamol, aspirina)
  • Colutórios (enxaguantes e anestésicos para boca e garganta)
  • Antidepressivos
  • Descongestionantes nasais e antigripais

Sinais de intoxicação em cães: vômito, dores abdominais, inchaço (rosto e patas) e sinais associados à falência do coração e falência do fígado, podendo levar à morte.

Sinais de intoxicação em gatos: anemia, sangue na urina, vômito, dificuldade para respirar, queda da temperatura, fraqueza generalizada, coma, mucosas azuladas, podendo também causar a morte.

A medicação humana é diferente da medicação veterinária?

Apesar dos problemas que alguns medicamentos podem causar nos animais, em certos casos alguns veterinários preferem receitar medicamentos humanos para cães e gatos. Nestes casos, o que difere são as doses nas formulações veterinárias, que costumam ser menores.  Portanto, em determinados remédios, do ponto de vista farmacológico, não existe diferença entre os medicamentos para humanos ou para animais.

A maioria dos princípios ativos dos medicamentos usados em medicina veterinária também são encontrados na medicina humana e podem ser comprados nas farmácias humanas. A matéria-prima utilizada na manipulação do medicamento (como dipirona ou omeprazol, por ex.), serve tanto para humanos, quanto para animais, e a diferença, portanto, está na dosagem e na apresentação do produto. 

Além das dosagens, outra diferença que existe entre os medicamentos para uso veterinário e uso humano está na legislação seguida por cada um. Uma pessoa não irá procurar na bula de um medicamento humano se há indicação para animais, por exemplo.

É comum que os médicos veterinários indiquem medicamentos humanos para uso em animais por uma questão de acessibilidade. Os medicamentos humanos, normalmente, têm um preço mais baixo do que o equivalente veterinário. Além disso, eles são encontrados com maior facilidade e com maior diversidade.

Outro fator responsável pela prescrição de medicamentos humanos para os pets é o fato de que nem todas as apresentações de antibióticos, por exemplo, estão disponíveis na linha veterinária. Por isso, muitos medicamentos da área humana são usados sem restrição para os animais. 

Conclusão

O mais importante é saber que se o pet passar mal, ele deve ser levado ao médico veterinário. Mesmo que medicamentos para humanos possam ser administrados nos animais, o médico veterinário é quem sabe a quantidade e o tipo certo para aquele problema de saúde.

Também é importante não deixar medicamentos expostos, pois muitos casos de intoxicação ocorrem sem a intenção do tutor, quando o animal ingere acidentalmente medicamentos expostos ou em locais de fácil acesso.

Obrigado por ter chegado até aqui. Até logo! 

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