Para entender melhor sobre a necessidade da prevenção articular em equinos, é importante saber que, historicamente, o cavalo sempre foi utilizado pelo homem devido a sua performance atlética, seja nas guerras, transporte e agricultura, ou, atualmente, para esporte e lazer.
Tal exigência física aumenta a demanda do sistema musculoesquelético desses animais, principalmente as articulações. Estas ficam sujeitas a forças compressivas, o que pode resultar em lesões limitantes da mobilidade e claudicações, uma das principais preocupações na indústria equina.
As lesões cartilagíneas podem se tornar substancialmente graves antes da manifestação dolorosa, uma vez que este tecido é aneural e a dor só é desencadeada quando atinge a membrana sinovial ou o osso subcondral, cujo periósteo é ricamente inervado.
Por esta razão, surge a necessidade do desenvolvimento de diagnósticos que permitam monitorar a saúde e o treinamento de animais atletas, agindo de maneira preventiva e não apenas comprobatória da extensão da lesão.
O líquido sinovial (LS) é continuamente renovado e está em contato direto com quase todos os componentes teciduais articulares relevantes, à exceção do osso subcondral, e sua composição fornece informações em tempo real do ambiente articular.
A homeostase articular é controlada pela membrana sinovial, que atua como barreira mecânica no transporte de moléculas entre o plasma e o LS, controlando seu volume e composição e, consequentemente, garantindo a lubrificação cartilagínea e a nutrição dos condrócitos. Nas artropatias, as alterações celulares, bioquímicas e estruturais da membrana sinovial resultam em alterações na composição e propriedades do LS.
O osso subcondral é adjacente e integrado à cartilagem articular, e tem como funções manter a forma articular e absorver estresse mecânico. Ele contribui potencialmente na patogênese de algumas artropatias, uma vez que alterações em sua estrutura e composição estão associadas a lesões cartilagíneas.
A cartilagem articular é a cartilagem hialina que reveste as superfícies articulares e protege as extremidades ósseas contra atritos e lesões por meio da absorção, distribuição e transmissão das forças compressivas incidentes sobre ela. Fatores como superfície óssea, conformação anatômica e exercício influenciam a espessura e composição da cartilagem articular.
Uma vez que sua capacidade regenerativa é extremamente limitada em organismos adultos, o balanço apropriado entre as atividades anabólicas e catabólicas é fundamental para a manutenção de sua integridade e para o reparo dos danos moleculares que ocorrem naturalmente. A matriz orgânica corresponde a 20-30% do peso úmido da cartilagem e é composta principalmente por colágeno, proteoglicanos e proteínas.
O colágeno é a macromolécula mais abundante na cartilagem articular, distribuído de maneira estratificada, com maior concentração nas camadas superficiais. É sintetizado pelos condrócitos e tem como principal função conferir resistência à cartilagem.
O Sulfato de Condroitina está presente em maior quantidade na cartilagem articular e está envolvido na regulação estrutural e na manutenção da MEC da cartilagem. O Sulfato de condroitina também regula a síntese de colágeno e participa da fisiologia e funções biomecânicas de tendões e ligamentos.
As doenças articulares mais comumente registradas em animais de esporte são:
O diagnóstico de higidez e classificação das enfermidades articulares são determinados durante o exame do sistema locomotor, composto por avaliação física e técnicas de imagem, realizado por Médicos Veterinários.
O Condroton Plus® e o Condroton Injetável® auxiliam no tratamento e prevenção, pois têm em sua composição elementos como o Sulfato de Condroitina e a Glucosamina. O uso dos glicosaminoglicanos objetiva a reposição do que foi perdido durante processos patológicos (condro-reparação) e do que se perde na atividade normal do animal (condro-proteção).
Outra importante propriedade é o efeito anti-inflamatório, notado após a utilização desses compostos. O Condroton também possui colágeno, que é rico em aminoácidos livres, além de ser fonte biológica para formação dos proteoglicanos.
O manganês também faz parte da composição do Condroton e atua como coenzima que polimeriza monômeros para a formação dos glicosaminoglicanos. Níveis adequados desta coenzima são necessários para a ótima utilização de Glucosamina e de Sulfato de Condroitina pela articulação. A carência de Manganês leva à diminuição de Ácido Hialurônico, Sulfato de Condroitina e Heparina na cartilagem.
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Até logo!