O Dia Internacional do Cão Guia é celebrado na última quarta-feira do mês de abril. A data foi criada com o objetivo de homenagear os cães guia e os seus treinadores pelo importante papel que exercem socialmente ao ajudarem a mobilidade das pessoas com deficiência visual.
No Brasil, segundo o IBGE, existem mais de 6 milhões de pessoas com deficiência visual severa. O cão guia auxilia as pessoas com deficiência a realizarem tarefas simples no cotidiano, como: atravessar a rua, identificar pessoas ao redor, além de afazeres domésticos.
A Lei nº11.126 garante o direito da pessoa com deficiência visual de ingressar e permanecer em ambientes de uso coletivo acompanhada de seu cão guia, inclusive em meios de transporte.
O treinamento do cão guia começa com o animal filhote e envolve várias etapas. Ainda filhote, o cão passa por um processo de socialização e convívio com famílias voluntárias. O objetivo aqui é que ele aprenda a conviver com seres humanos.
Em seguida, o cão é adestrado por um especialista que vai ensinar comandos para o futuro convívio. Isto inclui atividades como: esperar na calçada, atravessar a rua, desviar de obstáculos, entre outros.
O treinamento leva cerca de 2 anos e o pet também vai precisar passar por uma fase de adaptação junto ao indivíduo que irá guiar. Este também precisa passar por um treinamento com o animal para aprender todos os comandos.
Como o treinamento é complexo e exige muito tempo de um especialista, o cão guia não custa barato. O valor de um animal assim é estimado em cerca de 60 a 100 mil reais no Brasil. Essa é uma das razões para que o país tenha apenas 200 cães guia em atividade, aproximadamente.
Assim como nós, seres humanos, os cães guia precisam se aposentar, pois quando ficam mais velhos, podem perder algumas habilidades e apresentar dificuldades em realizar tarefas. Isso acontece porque os cachorros começam a perder a audição e a visão ao envelhecerem.
Os cães guia se aposentam, normalmente, entre 8 e 10 anos de idade. O cão aposentado pode ficar com o tutor ou ser adotado por uma família conhecida.
Para o cão se tornar guia, sua raça precisa atender a alguns critérios específicos. Imagine quão perigoso seria usar um Yorkshire como cão guia? O tamanho deste pet poderia causar problemas.
Além de tamanho, também é importante que a raça tenha características de alerta, proteção, inteligência, lealdade e docilidade. Por isso, o Golden Retriever e o Labrador Retriever são mundialmente as raças mais utilizadas como cães guia, uma vez que são dotadas de todas essas características. Também é comum a utilização do Pastor Alemão.
Animais tão especiais precisam de cuidados especiais. Por isso, pensando em qualidade de vida e manutenção da saúde, a Royal Canin desenvolveu um alimento específico para o Labrador Retriever e Golden Retriever, atendendo suas necessidades de manutenção do peso ideal, saúde da pelagem e suporte a ossos e articulações.
Se gostou do conteúdo, não se esqueça de compartilhar com todos que você acha que podem curtir também!
Quer saber mais sobre este e outros assuntos relacionados ao mundo pet? Entre em contato com a equipe técnica da Tripet pelo Whatsapp!
Até logo!